Skip to content

Industry News

Owner of Azul Launches Security Company and Invests R$100m

30 October 2013

(Valor) The president of Azul Linhas Aéreas, David Neeleman, announced today in Sao Paulo an investment of R$100m in Vigzul, the company that will operate in the monitoring for homes and small and medium retailers. Private equity firm Peterson Partners, which holds a stake in Azul, also participated in the transaction.

O presidente da Azul, David Neeleman, anunciou hoje em São Paulo investimento de R$ 100 milhões na Vigzul, empresa que vai atuar no segmento de monitoramento para residências e pequeno e médio varejo.

Além dos irmãos David Neeleman e Mark Neeleman, o aporte de recursos para o investimento foi feito também pelo fundo de private equity Peterson Partners, o mesmo que tem uma fatia da Azul Linhas Aéreas.

A Vigzul vai fornecer sistemas e serviços de monitoramento para vigilância de residências e lojas de pequeno e médio portes. Os planos custarão entre R$ 89 e R$ 264 mensais, sem taxas de instalação. “Uma coisa que aprendi no Brasil é que o brasileiro quer saber quanto [serviço ou produto] vai custar por mês”, disse Neeleman.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Sistema Eletrônico de Segurança, o faturamento do setor atingiu US$ 1,96 bilhão em 2012, crescimento de 9% ante 2011. A entidade projeta para 2013 uma expansão de 11% para a receita bruta consolidada das empresas associadas.

A Vigzul terá foco em clientes das classes A, B e C. O custo de instalação dos sistemas será dividido ao longo do contrato, eliminando o valor da entrada, para atrair a classe média baixa, afirmou Mark Neeleman, sócio do irmão David no projeto.

O plano da empresa, que já atua na região metropolitana de Campinas, interior de São Paulo, é atingir a meta de 40 mil clientes em três anos. “Não é a Azul. São empresas totalmente separadas. Mas é do mesmo dono, com a mesma eficiência”, disse Neeleman, durante entrevista a jornalistas, hoje em São Paulo.

No projeto de expansão, a Vigzul quer atingir 12 mil clientes em Campinas e avançar por Jundiaí e Sorocaba. “Queremos atingir outras 30 cidades brasileiras com mais de 400 mil habitantes”, disse David Neeleman, que projeta o retorno do investimento para um horizonte além de três anos.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) apontam que segmentos de nicho, como o de circuito fechado de TV (CFTV), cresceu 9% em 2012, atingindo faturamento de R$ 4,2 bilhões. Ainda segundo o órgão, até 2014, o uso de câmeras de monitoramento eletrônico será duplicado.