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Industry News

Canary Leads BRL3.6m Round for Brazilian On-Demand Sales Talent Platform Cloud Humans (em português)

10 March 2021

Canary led a BRL3.6m round for Cloud Humans, a Brazilian on-demand platform connecting companies with independent sales professionals, with participation from Paulo Silveira (Alura Group), Fabien Mendez (Loggi), Marcelo Sampaio (Hashhdex), and Sergio Souza (Teleperformance). Cloud Humans was founded by Ian Kraskoff, Bruno Cecatto and Felipe Serra, Uber Eats’ first employees in Brazil.

(Startupi) – A cloud humans, plataforma que conecta profissionais autônomos a empresas que desejam terceirizar atividades comerciais e de relacionamento, levantou uma rodada de investimentos de R$ 6,3 milhões, liderada pela firma de venture capital Canary.

A rodada contou com a participação de investidores-anjo conhecidos no ecossistema, como Paulo Silveira, fundador e CEO do grupo Alura, Fabien Mendez, fundador da Loggi, Marcelo Sampaio, fundador da Hashdex e Sergio Souza, CEO da G4S no Brasil e ex-CEO da Teleperformance no Brasil.

Fundada por Ian Kraskoff, Bruno Cecatto e Felipe Serra, que tiveram passagens por empresas como Uber, Loft, Rappi e Truora, a startup começou a operar em setembro de 2020 e já tem mais de 1,7 mil profissionais em seu banco de talentos, de olho em um mercado de terceirização avaliado em US$ 39 bilhões na América Latina, segundo números da indústria.

Com clientes como Loft, Rappi e Creditas, a cloud humans conecta empresas a micro-empreendedores que executam funções específicas e essenciais de relacionamento e vendas, como qualificação de potenciais clientes, agendamento de visitas, ativação de clientes e vendas de ciclos curtos.

Com apoio de tecnologias próprias e de um modelo de alinhamento de incentivos, a cloud humans consegue ajudar as empresas a terem eficiência e produtividade até 50% maiores nessas áreas, com times de 4 a 300 pessoas. “Ao alinharmos os incentivos, possibilitamos que profissionais produtivos consigam ganhar mais e impactar diretamente os resultados das empresas”, diz Ian Kraskoff, cofundador e CEO da startup. “A tecnologia, por sua vez, permite a redução de tempo gasto com atividades ineficientes”.

Para os profissionais cadastrados que testam e ficam na plataforma, o tempo de dedicação média aos projetos em que estão envolvidos é de 15 a 21 horas por semana, conquistando uma renda líquida extra mensal de R$ 1,3 mil a R$ 1,7 mil, na média. As comissões variam conforme a empresa e o serviço prestado, bem como de acordo com a performance nos projetos.

Atualmente, os freelancers têm chegado à startup por indicações de rede ou por meio de parceiros e influenciadores. Mesmo sem investimento em comunicação, entre 70 e 100 pessoas têm se inscrito semanalmente para trabalhar na plataforma. “Muitas pessoas têm procurado formas flexíveis e remotas de complementar sua renda, principalmente dentro do contexto de pandemia”, diz Kraskoff. O pagamento do serviço é feito pelas empresas à cloud humans, que repassa o valor aos freelancers. Estes, por sua vez, remuneram a cloud humans com uma comissão.

“Garantir produtividade hoje é um desafio para muitas empresas e gostamos muito da maneira como a cloud humans resolve este problema, conectando clientes a profissionais autônomos, com uma relação de trabalho flexível e eficiente e gerenciamento apoiado por uso de tecnologia. A experiência prévia dos fundadores na construção de operações robustas é algo que nos chamou bastante a atenção também; acreditamos que Ian, Cecatto e Serra têm tudo nas mãos para criar um negócio de peso e escala”, afirma Marcos Toledo, sócio da firma de venture capital Canary.

Founders saíram de startups para empreender

Antes de empreenderem, Kraskoff, Cecatto e Serra já tinham trabalhado juntos: os três faziam parte do time que lançou o Uber Eats no Brasil. Atuando nas áreas de logística, vendas e operações, eles ajudaram o aplicativo de entrega de refeições a crescer 20 vezes no Brasil em um intervalo de poucos meses.

A vontade de criar um negócio de impacto e escalável fez o trio buscar novas experiências em startups para aprender o máximo possível sobre o ecossistema. Kraskoff foi para a Loft, onde foi diretor de aquisição de imóveis e terceirização. Bruno Cecatto foi gerente geral da Truora no País, enquanto Serra trabalhou como head de operações da Rappi no Brasil.

As experiências prévias do trio com a área de vendas e com a implementação de equipes internas e externas ajudaram a definir o modelo de negócio da cloud humans, sendo um diferencial valioso para as empresas com projetos no ecossistema. “Sabemos como é estar dos dois lados e isso nos tem ajudado bastante a atrair empresas e profissionais”, conta Kraskoff, que trabalhou com vendas porta a porta em 2015 e desde então queria atuar para empoderar as pessoas que estão na linha de frente.

Com o investimento recebido agora em dezembro, a cloud humans pretende aprimorar sua tecnologia para entregar uma solução que garanta ainda mais produtividade e eficiência para os clientes, o que consequentemente aumenta a renda dos profissionais cadastrados em sua base de dados.

Atualmente, a startup já disponibiliza informações aos profissionais para que consigam maximizar seus ganhos. O próximo passo é aprimorar e desenvolver novas tecnologias que reduzam ineficiências sistêmicas como o tempo gasto para números que não existem ou não atendem. “As empresas estão renovando seus projetos porque veem mais fechamentos por hora e melhores taxas de conversão, que por consequência reduz seus custos de aquisição. Conforme potencializamos isso, desenvolvemos um sistema mais vantajoso para todos: as empresas terão resultados melhores e os profissionais, comissões maiores”, comenta Kraskoff.

Outra meta é ampliar o time já no próximo mês para aumentar a capacidade de gerenciamento dos projetos. Hoje o time tem 14 pessoas, mas o objetivo é chegar a no mínimo 25 pessoas entre Março e Abril. As principais contratações devem acontecer nas áreas de tecnologia e operações.