Tencent and SoftBank led a USD200m Series F for CargoX, a Brazilian trucking marketplace, with participation from Valor Capital Group and MFO Oikos, and follow-on from Lightrock. Tencent and SoftBank committed USD150m of the total round.  CargoX raised a USD80m Series E led by Lightrock in 2020 and raised USD60m from Blackstone and Hudson Structured Capital Management in 2018.

(Brazil Journal) –  A CargoX — uma das startups tentando injetar eficiência na cadeia logística — está na reta final para levantar US$ 200 milhões numa rodada Série F que vai avaliar a empresa em US$ 1 bilhão (post money), fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal.

A rodada foi liderada pela Tencent e Softbank, que aportaram US$ 150 milhões na empresa. Os US$ 50 milhões restantes foram reservados para atuais e novos investidores, incluindo a Valor Capital, LGT Lightstone e o multifamily office Oikos.

Os contratos devem ser assinados nos próximos dias. A rodada vem um ano e meio depois da CargoX levantar US$ 80 milhões numa Série E liderada pela LGT Lightstone. No total, sem contar a rodada em curso, a startup já captou US$ 176 milhões desde que foi fundada em 2016 pelo argentino Federico Vega.

A CargoX conecta caminhoneiros com capacidade ociosa a empresas que precisam de frete. Por exemplo, um caminhoneiro que leva uma carga de São Paulo até Manaus a serviço de uma transportadora mas não tem carga para a volta pode usar a CargoX para se conectar a quem precisa de um frete para São Paulo, rentabilizando seu negócio.

A startup tem mais de 500 mil caminhoneiros em sua plataforma, dos quais 200 mil fizeram alguma transação no último mês. Na outra ponta, a startup atende mais de 9 mil empresas, incluindo gigantes como Ambev, Unilever e Votorantim. A CargoX espera fechar o ano com um GTV (gross transaction volume) de US$ 14 bi e uma receita de US$ 70 milhões, o equivalente a 0,5% do GTV.

A margem bruta está em cerca de 10%, disseram fontes a par do assunto. A empresa — que espera multiplicar sua receita por 10x nos próximos cinco anos — vai usar os recursos para financiar sua expansão geográfica (incluindo a entrada em novos países da América do Sul), investir em tecnologia e acelerar sua operação de fintech, criada este ano. O plano é aumentar a oferta de crédito e seguros aos caminhoneiros, e a penetração de sua carteira digital.