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Industry News

SP Ventures Prepares to Launch its Second Fund (em português)

13 August 2013

(Valor Economico) After devoting itself to seed capital investments, SP Ventures, which manages investment funds with a focus on companies in the State of São Paulo, is preparing to launch a venture capital fund of US$ 100 million at the end of the month.

Depois de se dedicar a investimentos de capital-semente – voltados a companhias nascentes -, a SP Ventures, gestora de fundos de investimentos com foco em empresas do Estado de São Paulo, se prepara para lançar um fundo de venture capital de R$ 100 milhões, no fim do mês. Os fundos de venture capital têm por meta fazer aportes em empresas com receita anual entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões para acelerar o processo de expansão.

O novo fundo, cujo nome ainda é mantido em sigilo, tem como foco companhias inovadoras com sede no Estado de São Paulo. Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures, disse que o recurso já foi captado e a maior parte do montante vem de recursos públicos.

A SP Ventures é gestora do Criatec SP, fundo de capital-semente criado em 2007, com R$ 22 milhões em recursos do BNDES e do Banco do Nordeste. O fundo Criatec SP tem duração de dez anos. Entre 2007 e 2011, a gestora realizou os aportes e, a partir de então, entrou na fase de desinvestimento. Entre as empresas do portfólio, a SP Ventures vendeu à Intel Capital a participação que detinha na Geofusion, que desenvolve software como serviço para análise de perfis de consumo a grupos de varejo.

Na carteira do fundo também estão as empresas Enalta, de automação agrícola; Magnamed, que fabrica ventiladores pulmonares; Bug, especializada em controle biológico de pragas; Imeve, de probióticos; CVD Vale, que produz diamantes sintéticos para o setor industrial; BR3 Agrobiotecnologia, de biodefensivos; e Inviron, que desenvolve software para gestão de conteúdo. A SP Ventures negocia a venda de sua participação nessas companhias para outros fundos ou para companhias.

De acordo com Jardim, o foco do novo fundo está em companhias das mesmas áreas de interesse do Criatec SP, que são agronegócios, tecnologia da informação (TI), tecnologia para saúde e novos materiais. O tempo de operação do fundo, no entanto, será menor, de oito anos, sendo quatro anos de investimento e o restante para a venda da participação.

O alvo do novo fundo são companhias com uma receita anual de até R$ 18 milhões. No caso de companhias com receita anual de até R$ 3,6 milhões, o fundo vai investir um recurso equivalente a até 80% do valor da empresa. Para empresas com receita entre R$ 3,6 milhões e R$ 18 milhões, o fundo pode adquirir até 20% do capital.

Jardim disse que planeja investir em 20 companhias, com aportes entre R$ 2 milhões e R$ 6 milhões. “A expectativa é fechar pelo menos um acordo até o fim deste ano”, afirmou o executivo.

O sócio da SP Ventures estima que pelo menos um terço do capital do novo fundo seja aplicado em companhias de agronegócio. No caso do Criatec SP, metade dos recursos tiveram como destino empresas desse setor. “O agronegócio é o verdadeiro Vale do Silício de São Paulo, com centros de pesquisa internacionais e empreendedores que lidam melhor com o fracasso e o recomeço”, disse Jardim.