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Industry News

SP Ventures Leads R$5m Series A in Brazilian Agtech Startup Aegro (em português)

20 August 2018

SP Ventures and Abseed made a R$5m investment in Aegro, a software platform for grain cultivation with a team from UFRGS and IRGA. SP Ventures also invested in 2017.

(E-Commerce News) A SP Ventures, fundo de investimento em venture capital, e a Abseed Ventures, consultoria técnica que estruturou o Seed 1, fundo de capital semente especializado em startups SaaS B2B, anunciam a segunda rodada de aporte na Aegro, empresa de software de gestão e otimização de produção agrícola. O montante do investimento Série A é de R$ 5 milhões. O intervalo entre as duas captações foi de menos de um ano, em função dos resultados alcançados sobretudo nas áreas de marketing e vendas da startup. Liderada pela SP Ventures e com apoio direto da Abseed — que tem como diferencial a entrega de um conhecimento técnico nestas áreas para sua carteira de investimentos.

Abseed começou a trabalhar com a Aegro após o aporte inicial de R$ 2,5 milhões com o SP Ventures, em 2017. “O papel da Abseed como investidores, mas sobretudo como experts na escala das operações de marketing e vendas de startups, é extremamente mão na massa”, conclui Pedro Martins Dusso, CEO da Aegro. Para Geraldo Melzer, sócio fundador da Abseed, o conhecimento técnico aportado contribui com a construção de operações mais previsíveis e escaláveis. A agritech vem crescendo nos últimos meses a taxas superiores a 22% ao mês. Lançada em 2016, a startup realiza vendas em 24 estados, possui 355 assinantes com propriedades agrícolas que, atuam em uma área de 520 mil hectares.

O sistema de gestão agrícola Aegro foi concebido por quatro profissionais da Ciências da Computação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A solução gerencia as operações administrativas de uma fazenda como manuseio, custo, controle de pragas e operação. A startup nasceu em Porto Alegre e atualmente também possui uma filial em Piracicaba (SP), hub da SP Ventures, onde desenvolve e aperfeiçoa aplicativos agrícolas de uso específico.

Franco Zanette, head de Marketing da Abseed, e Felipe Coelho, head de Vendas, introduziram o inbound marketing e inside sales na Aegro e a startup está colhendo resultados. Realiza cerca de 60 vendas mensais e pretende alcançar o dobro de resultado no segundo semestre. O fundo especialista também trouxe conhecimento na área de estrutura de canais, expansão e estratégias de desenvolvimento de negócios SaaS e práticas de boa governança.

O sócio fundador da Abseed, Geraldo Melzer, possui experiência em empresas renomadas, como a Dell Brasil e Resultados Digitais. A Abseed ainda conta com o sócio Marcelo Hoffmann, advogado que estruturou inúmeras operações de investimento e agrega experiência em governança corporativa. Melzer e Hoffmann revisam os processos a cada trimestre e são extremamente analíticos e detalhistas, pontua Dusso. “Eles fazem mais do que cobrar resultado. Procuram entender como está a jornada e quais os processos interessantes que podemos adotar”, define.

A SP Ventures enxerga o potencial da Aegro em tornar-se a peça chave de uma plataforma de soluções do portfólio de startups agritechs do fundo, com tecnologias para drones e solos. Thiago Lobão de Almeida, sócio da SP Ventures, pontua que o caminho para a adoção da tecnologia no campo passa obrigatoriamente pela digitalização da experiência de gestão e manejo agrícola. “Neste sentido, a Aegro é peça fundamental para que os resultados de novas tecnologias sejam mensuráveis e garantam retorno ao produtor, seja no aumento de produtividade, seja na redução de ineficiências no campo”, explica.

O próximo passo da startup é transformar o produtor em empresário rural. Atualmente, a empresa importa notas fiscais eletrônicas. Porém está trabalhando para conectar às Secretarias de Fazenda (SEFAZ) e, assim, obter as despesas de modo automático. Além de importar OFX (arquivo de extrato bancário) e conectar o aplicativo com bancos. Outra melhoria será integrar as empresas de maquinário agrícola e obter dados. Dessa forma, os operadores não precisam registrar as atividades. “O produtor terá uma capacidade maior para tomar decisões. Irá sair do operacional e olhar mais para o seu negócio”, explica Dusso. A startup irá utilizar o segundo aporte em software, geração de conteúdo, vídeos, manuais e cursos e melhorias na distribuição de sistemas e produto.