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Industry News

Pension Funds Seek to Expand Share in Private Equity (em português)

17 April 2014

(Valor Economico) Pension funds see private equity as an alternative investment to diversify their portfolios and show willingness to raise this type of allocation, according to fund representatives at ABVCAP’s 2014 conference.

Os fundos de pensão veem nos investimentos em private equity uma alternativa para diversificar suas carteiras e mostram disposição para elevar esse tipo de alocação, segundo afirmaram representantes de fundações durante congresso da Abvcap.

André Tapajós Cunha, gerente executivo da Previ, afirmou que até 2020 o fundo pretende fazer um investimento adicional em private equity da ordem de R$ 2,5 bilhões, contando o aumento da exposição das participações no segmento nos dois planos do fundo. A leitura é que as empresas que estão hoje dentro dos fundos de private equity fortalecerão o mercado de capitais em breve – a Previ, entre os fundos de pensão, é o que tem maior exposição à renda variável hoje, de cerca de 60% da carteira, em empresas já listadas.

“O private equity ajuda a dar um salto de crescimento nas empresas, mas a consolidação de fato vem mais à frente, quando a empresa vai para a bolsa e consegue captar recursos por meio dos mecanismos do mercado de capitais”, afirmou. “Esperamos que a indústria invista em empresas fortes e pujantes que possam ir a mercado lá na frente.”

Eduardo Garcia, diretor de investimentos da Fundação Real Grandeza, afirmou que o setor de private equity é carro-chefe para a fundação desde 2010. “Ainda temos um bom espaço para alocar em fundos estruturados. Não queremos repetir o erro de ficar só na renda fixa. É importante captar nos mercados produtos dentro da nossa linha de investimento.”

Garcia conta que hoje 70% da carteira da Real Grandeza está concentrada em renda fixa; 22% em renda variável, e, 2% em fundos estruturados. A meta é expandir os estruturados no curto prazo para 5% podendo chegar a 7% em cinco anos. Segundo ele, nesses portfólios, os investimentos concentram-se em energia, petróleo e óleo e gás. “Estamos hoje comprando a bolsa de 2020”, afirmou, completando que a opção é por alternativas não devidamente representadas na bolsa, beneficiadas por fontes de financiamento competitivas, como BNDES. A fundação interrompeu o processo para realizar investimentos no exterior, por ainda não existir uma regulação clara.

Na Funcef, os recursos comprometidos para fundos estruturados, que englobam private equity, são de R$ 6 bilhões ou 12% do portfólio. A meta é ter 15% de capital comprometido em cinco anos.

Mauricio Wanderley, diretor de investimentos da Valia, lembrou que o sucesso do private equity no Brasil é importante para alocação futura de renda variável dos fundos. “A renda variável vai ser fator determinante para as metas dos fundos de pensão”, disse, citando o cenário de queda dos juros.

O diretor de Investimentos da Petros, Newton Carneiro da Cunha, afirmou que o fundo planeja reduzir sua exposição à renda fixa e aumentar os investimentos em infraestrutura, incluindo aí mais recursos para a área de private equity.