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Industry News

Loft Launches R$360m Real Estate Fund on Brazil’s B3 Exchange (em português)

25 July 2020

Loft launched a R$360m real estate fund on B3, the São Paulo Stock Exchange. The capital is expected to enable the proptech to execute ~2,000 real estate transactions in the next three years, according to Mate Pencz, Founder of Loft.

(Istoé Dinheiro) A startup de compra, reforma e venda de imóveis residenciais Loft começa a operar na segunda um novo fundo imobiliário na Bolsa paulista, a B3. Negociado sob a sigla LFTT11, o fundo terá R$ 360 milhões. Desse total, R$ 100 milhões já foram investidos pela empresa e outros R$ 200 milhões captados numa oferta restrita coordenada pela XP Investimentos e pelo Itaú BBA. Os outros R$ 60 milhões serão trazidos pela Loft nos próximos meses. O dinheiro será destinado à compra de imóveis nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro nos próximos três anos.

“Calculamos que os recursos sejam suficientes para realizarmos cerca de 2 mil transações de imóveis”, afirmou Mate Pencz, presidente executivo da Loft, ao Estadão. O valor considera o ciclo de negócios da empresa, que compra imóveis usados, faz reformas e os revende em sua plataforma própria – o dinheiro é reaplicado na compra de novos apartamentos. “Estimamos que será possível fazer de 10 a 12 ciclos dentro desses três anos”, diz Pencz, que viu sua empresa se tornar um unicórnio (apelido dado às startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) no início de 2020.

O novo fundo se soma a outro já captado pela empresa no fim de 2019, com a Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), no valor de R$ 270 milhões. Ao todo, a Loft dispõe de mais de R$ 600 milhões.

Hoje, a empresa atua apenas nas duas capitais, com imóveis que variam de 25 m² a até 300 m². “Estamos já em todos os bairros de São Paulo e 14 bairros do Rio de Janeiro, mas vamos ampliar essa presença em breve”, disse. Segundo ele, os planos de expansão para novas praças foram afetados por causa do novo coronavírus. “Continuamos estudando outras cidades, mas nossa chegada a novos locais vai depender bastante de como for a retomada das atividades.”