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Industry News

FIDC Invests R$250m in Nubank (em português)

8 December 2017

Nubank closed a new R$250m credit line from FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios). Nubank previously raised R$200m and R$445m credit lines from Goldman Sachs.

(Baguete) O Nubank captou um total de R$ 250 milhões através de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) para financiamento de recebíveis de cartão de crédito.

Essa é a maior securitização de um cartão de crédito tradicional no Brasil neste formato, além de ser a maior securitização de uma fintech na América Latina.

O Standard & Poor’s Ratings Services atribuiu o rating brAA-(sf)’ para as cotas sêniores, que foram distribuídas junto à XP Investimentos em uma oferta ICVM 476 (destinada exclusivamente a investidores profissionais).

A procura foi duas vezes maior do que a demanda da operação.

“Esse é um passo importante para diversificarmos as nossas fontes de financiamento. Já contamos com o apoio de importantes fundos internacionais, e estamos animados em também acessar o mercado da dívida local”, afirma Gabriel Silva, CFO do Nubank.

O fundo será usado para financiar o portfólio de recebíveis de cartão de crédito da empresa.
Em agosto, o Nubank anunciou um outro acordo relacionado ao financiamento de recebíveis, que aumentava a linha de crédito com afiliadas do Goldman Sachs e do Fortress Investment Group para R$ 455 milhões.

Com um total de cinco rodadas de investimento, o Nubank já arrecadou quase US$ 180 milhões de fundos como Sequoia Capital, Tiger Global, Founders Fund, Kaszek Ventures, QED Investors e DST Global.
O Nubank iniciou sua operação em setembro de 2014, com um cartão de crédito internacional MasterCard sem tarifa ou anuidade. Os usuários do cartão fazem a gestão dos seus gastos através de um aplicativo para smartphones e também podem contar com um suporte através de chat, email, Twitter, Facebook e telefone.

Em agosto, a empresa lançou o programa de fidelidade Nubank Rewards, que oferece pontos que podem ser utilizados em hotéis, passagens aéreas, corridas no Uber, compras na Amazon e mensalidades de Spotify e Netflix.

O Nubank registrou prejuízo líquido de R$ 122 milhões no ano passado. Em 2015, o valor havia sido de R$ 32,7 milhões.