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Industry News

Clickbus Receives US$10m to Run the World via Bus (em português)

22 August 2014

(Startupi) Clickbus received a second round of investment Internet Group, Tengelmann Ventures and Holtzbrink Ventures after receiving an initial investment of US$2.5m from Rocket Internet. In addition, the company announced plans to expand to Turkey and Pakistan in addition to its current operations in Brazil, Germany, Mexico, Poland and Thailand.

ClickBus terão muito o que comemorar. A empresa anunciou ontem duas boas e importantes notícias: o lançamento de uma nova versão do aplicativo e o aporte de US$ 10 milhões que receberam. Além disso, estão lançando o serviço na Turquia e no Paquistão. Eles também estão presentes no Brasil, Alemanha, México, Polônia e Tailândia.

A proposta da empresa é ser um marketplace para compra de passagens rodoviárias. Fazendo uma comparação um pouco mais grosseira, uma espécie de “Decolar.com” dos ônibus. Ele enfrentam alguns concorrentes diretos, como a BrasilByBus.

O mercado que eles miram é pouco explorado em muitos países. No Brasil, por exemplo, segundo eles, apenas 5% dos 120 milhões de passageiros compram passagens pela internet. O panorama começa a mudar, já que eles vendem aproximadamente 60 mil passagens por mês.

Nem parece, mas empresa está comemorando o seu primeiro ano de vida e, não muito tempo atrás, se chamava Busão – um nome que claramente demonstrava foco no mercado brasileiro.

Essa é a segunda rodada de investimento na startup. A primeira foi de US$ 2,5 milhões e foi feito pela Rocket Internet. Novamente, o grupo alemão participou do investimento, mas agora ao lado da Latin America Internet Group, Tengelmann Ventures e Holtzbrink Ventures.

“Usaremos o investimento de três maneiras: para desenvolvimento de produto, consolidação do mercado e aquisição de clientes”, nos explica Cesário Martins co-CEO e co-fundador da ClickBus.

Martins explica que o desenvolvimento de produto recebe uma atenção especial, personalizando o serviço e sua tecnologia para as necessidades específicas de cada país. Isso é uma das barreiras de entrada que a startup está criando. “A outra é a consolidação e reputação, frutos da criação de uma marca global.”

Uma das principais dificuldades que eles enfrentam é a integração com empresas de ônibus, já que nem todas têm suporte tecnológico para trabalhar com o serviço. “Fazemos a integração de três formas: com parceiros que nos conectam; direto com as empresas rodoviárias; ou ainda desenvolvendo a tecnologia necessária para que as companhias consigam se integrar conosco”, diz Martins.

Para a criação dessa marca, está sendo necessário globalizar rapidamente. No entanto, lançar o serviço em sete países diferentes não é uma tarefa simples. Martins explica que o estudo de globalização envolve uma série de métricas, que vão desde o mercado rodoviário local até a penetração de internet na região. Além disso também é necessário montar uma equipe local para cuidar da parceria com as empresas de ônibus.

Martins não revela quais são os países onde eles estão tendo o melhor desempenho e nem mesmo em qual posição estaria o Brasil em seu ranking interno. Com tanto investimento, eles veem um break even (momento onde a empresa começa a dar lucro) diferente para cada país – aqui, onde nasceram, pretendem chegar em 2 anos.